Nesta segunda (2), crianças autistas entram em campo com jogadores da Ponte Preta em comemoração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Crianças autistas entram em campo
Uma turma pra lá de especial vai entrar em campo com a Macaca na noite desta segunda, data da final do Troféu do Interior. Em parceria com a Ponte Preta, as crianças do Grupo Conduzir – clínica que trata crianças e adolescentes autistas, com sede em Campinas – vão acompanhar os jogadores no gramado na abertura da partida contra o Mirassol, marcada para Às 20 horas. A ação é em homenagem ao 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo.
“Estou muito feliz, não vejo a hora do jogo chegar. Quero muito ir ao estádio conhecer os jogadores!”, comemora Lucas Dellasta, de dez anos, é uma das crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) que vai entrar em campo. O menino é torcedor fanático da Macaca e esta será a primeira vez que ele irá ao Majestoso acompanhar uma partida.
“A Ponte Preta fica muito feliz e honrada em poder participar de uma ação como esta. Além de possibilitar um momento de alegria para estas crianças, a inclusão é uma bandeira muito grande da Macaca e sempre que podemos participamos de ações sociais que ajudam a conscientizar as pessoas neste sentido”, diz Eric Silveira, diretor de Marketing alvinegro.
Dia Mundial da Conscientização do Autismo
A data tem como objetivo dar voz às pessoas com TEA e evidenciar as transformações sociais e novos caminhos de tratamento para o desenvolvimento dos autistas. A data serve para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o autismo, um transtorno do desenvolvimento que atinge milhões de pessoas em todo o mundo.
Além de as crianças entrarem em campo com os atletas, durante o intervalo as terapeutas da clínica Grupo Conduzir também irão ao gramado mostrando faixa da campanha #JuntosPelaInclusãoDosAutistas, que está sendo divulgada nas redes sociais na luta pela conscientização.
Renata Michel, especialista em neuropsicologia e Analista do Comportamento Aplicada ao Autismo, do Grupo Conduzir, enfatiza que o tratamento adequado e precoce para indivíduos com autismo é o único caminho para a independência e para evitar a institucionalização deles na vida adulta.
“Um indivíduo com TEA que deixe de passar por um tratamento, como a Intervenção em ABA (Análise do Comportamento Aplicada ao autismo), pode nunca chegar a desenvolver habilidades como falar, brincar e até mesmo se vestir ou se alimentar sozinho. Imaginar um cenário no qual o tratamento deixe de ser provido a esses indivíduos significa ir na contramão do que é indicado pela OMS e feito hoje nos países de primeiro mundo”, alerta.
Fonte: Notícia publicada em 1 de abril de 2018 pelo site pontepreta.com.br – com modificações.
*O Grupo Conduzir declara que os conceitos e posicionamentos emitidos nos textos publicados refletem a opinião dos autores.