Segundo Cooper, Heron e Heward (2014), a Ciência é uma abordagem sistemática que visa buscar e organizar conhecimentos ou maneiras de produzi-los sobre o nosso mundo. O objetivo geral da ciência é entender o fenômeno que está sendo estudado; no caso da Análise do Comportamento Aplicada, é estudar os comportamentos socialmente relevantes. O cientista requer diversas atitudes para fazer um trabalho de excelência. Dentre essas, destaca-se a dúvida filosófica, que permite ao cientista questionar o que está sendo apresentado como Verdade. Em outras palavras, é necessário sempre questionar o que está sendo descoberto e as práticas que estão sendo adotadas para uma intervenção de algum comportamento específico. 

Para a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), não foi diferente – ou melhor, não é diferente. Esses questionamentos são feitos de forma constante. Não existe uma intervenção que não deve ser questionada, atualizada, reformulada ou substituída. Quando falamos de pessoas, consideramos as diversas combinações de variáveis que surgiram ao longo de suas vidas: contextos naturais, famílias, influências biológicas e as histórias de vida. Somando esses aspectos a outras variáveis, como os impactos do avanço da tecnologia no nosso cotidiano, os estudos nunca devem parar. É necessário que a prática da ABA seja sempre atualizada e renovada ao passo que novas descobertas e influências sejam adquiridas.

Para que novas descobertas aconteçam, é necessário que os profissionais mantenham-se atualizados e alinhados ao que se descobre a cada dia. Por exemplo, “Qual é o melhor procedimento de ensino que está sendo utilizado para trabalhar o desfralde de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA)?”, “O que temos de ferramentas mais atuais para ensinar diálogos para os jovens com TEA?” ou “Quais desses procedimentos permitem ensinar um comportamento socialmente relevante em menos tempo e com mais qualidade?”. Esses são exemplos de perguntas que nós, profissionais que trabalhamos com a ABA, precisamos fazer. 

Manter-se atualizado com as melhores práticas é um compromisso ético com o cliente, por isso, os profissionais devem buscar o aprimoramento e alinhamento com o que há de mais recente na área e participar de discussões técnicas a respeito do que envolve as habilidades de um analista de comportamento. Nesse sentido, e em garantia ao oferecimento de serviços atualizados aos nossos clientes, o Grupo Conduzir proporciona aos seus profissionais um ambiente que favorece e incentiva seu desenvolvimento técnico e comportamental, de modo a incluir na rotina de todo o time técnico iniciativas e treinamentos teóricos e/ou práticos, fazendo com o que a equipe caminhe conforme a atualização da ciência ABA. 

REFERÊNCIA: 

Cooper, J. O., Heron, T. E., & Heward, W. L. (2014). Applied Behavior Analysis (2nd Edition). Hoboken, NJ: Pearson Education.

Luís Fillipe Vasques, Coordenador do Setor de Treinamentos Técnicos

*O Grupo Conduzir declara que os conceitos e posicionamentos emitidos nos textos publicados refletem a opinião dos autores.